quinta-feira, 28 de junho de 2007

Satélites Artificiais

Satélites artificiais são engenho colocados, por meio de foguetes, em uma órbita elíptica, que tem como um dos focos o centro da Terra. Os satélites artificiais são geralmente lançados por um foguete-motor de diversos estágios. A ação da força propulsora deve cessar ao serem excedidos os limites da atmosfera densa, na qual o satélite seria rapidamente consumido por aquecimento cinético. A direção da velocidade no momento em que o satélite é posto em órbita deve ser perpendicular à direção satélite–Terra. A velocidade é então dita “horizontal”. Os primeiros satélites postos em órbita foram o Sputnik I (4 out. 1957) e o Sputnik II (3 nov. 1957), lançados pelos soviéticos, e seguidos pelo Explorer I (31 jan. 1958), lançado pelos norte-americanos.

Sua importância no mundo atual é extrema, e pode ser citado o fato de que, para as grandes potências, um país que domina a tecnologia de lançamento de satélites é um país já “desenvolvido”, uma vez que a maioria dos meios de comunicação utilizam os satélites como meio de propagação de suas ondas. Um exemplo é a televisão. As ondas eletromagnéticas são geradas numa estação chamada geradora, e lançadas para a órbita da terra, onde são recebidas por um satélite. Este, por sua vez, retransmite o sinal para uma segunda estação na terra, chamada receptora, muitas vezes a milhares de quilômetros de distância.

Por meio de sinais eletromagnéticos auxiliados por satélites, também funcionam alguns tipos de telefonia celular, TV´s por assinatura, alguns tipos de radioamador, etc..

Outro exemplo é o moderno Sistema de Navegação Por Satélite (GPS – sigla de Global Sattelite Position). É um aparelho portátil, que, por meio de uma pequena antena, determina o posicionamento de 3 ou mais satélites em órbita da terra. Com base nos dados recebidos desses satélites, e por meio de cálculos matemáticos com relação ao tempo de retorno do sinal emitido pelos mesmos, determina sua posição em qualquer ponto da superfície do planeta Terra.

O sistema GPS é muito usado pelas forças armadas (principalmente a norte-americana), no sistemas de defesa e lançamento de mísseis teleguiados, pois, devido à sua extrema precisão – de centímetros – possibilita acertar um alvo a quilômetros de distância com margem de erro inferior a meio metro. Atualmente, tem-se tornado muito comum seu uso também em embarcações (iates, lanchas e navios) em substituição à bússola.

Importante salientar que tudo isso só é possível graças ao auxílio dos satélites artificiais, sem os quais o volume e a qualidade das informações que nós nos acostumamos a receber seriam muito inferiores.

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