quinta-feira, 15 de maio de 2008

Febre Amarela

O que é?
A febre amarela é uma doença infecciosa aguda, de curta duração (no máximo 10 dias), gravidade variável, causada por um vírus, que ocorre na América do Sul e na África. A doença ataca o fígado e os rins e pode levar à morte. Existem dois tipos diferentes de febre amarela: a urbana e a silvestre. A principal diferença é que nas cidades, o transmissor da doença é o mosquito Aedes aegypti, o mesmo da dengue. Nas matas, a febre amarela ocorre em macacos e os principais transmissores são os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes, que picam preferencialmente esses primatas. Esses mosquitos vivem, também, nas vegetações à beira dos rios. Primeiro picam o macaco doente e depois, o homem. “É importante ressaltar que a febre amarela silvestre só ocorre em humanos ocasionalmente. São os macacos os principais hospedeiros”. “Os mosquitos transmissores só picam homens que invadem o habitat dos macacos”.

Qual o microrganismo envolvido?
O Arbovírus do gênero Flavivirus, família Flaviviridae.

Quais os sintomas?
Os sintomas são: febre, dor de cabeça, calafrios, náuseas, vômito, dores no corpo, icterícia (a pele e os olhos ficam amarelos) e hemorragias (de gengivas, nariz, estômago, intestino e urina.


Como se transmite?
A febre amarela é transmitida pela picada dos mosquitos transmissores infectados. A transmissão de pessoa para pessoa não existe. A maior incidência da doença acontece nos meses de janeiro a abril, período das chuvas. Nessa época, há um aumento da quantidade do mosquito transmissor e maior atividade agrícola, que leva ao deslocamento de um número maior de pessoas às áreas com risco de transmissão.

Como tratar?
Não existe nada específico. O tratamento é apenas sintomático e requer cuidados na assistência ao paciente que, sob hospitalização, deve permanecer em repouso com reposição de líquidos e das perdas sanguíneas, quando indicado. Nas formas graves, o paciente deve ser atendido numa Unidade de Terapia Intensiva. Se o paciente não receber assistência médica, ele pode morrer.

Como se prevenir?
Além das campanhas de vacinação, é necessário informar a população sobre a ocorrência da doença e como evitá-la. O risco da reintrodução da febre amarela urbana pode ser reduzido com o controle do Aedes aegypti. O mosquito transmissor prolifera em qualquer local onde se acumule água limpa parada, como caixas d'água, cisternas, latas, pneus, cacos de vidro e vasos de plantas.
Dos ovos surgem as larvas, que, depois de algum tempo na água, vão formar novos mosquitos adultos. O combate ao mosquito deve ser feito de duas maneiras: eliminando os mosquitos adultos e, principalmente, acabando com os criadouros de larvas.
A grande maioria das pessoas escolhe o verão para curtir as férias. Mas para tudo correr bem é preciso se programar. Escolher o lugar, hospedagem, roteiro, passagens, arrumar as malas e, não menos importante, se vacinar contra doenças que podem estragar esse momento tão esperado. Uma delas é a febre amarela. A vacina está disponível nos postos de saúde de todo o Brasil e nos postos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) presentes em todos os aeroportos do País. Os portos e eeroportos mantêm permanentemente postos de vacinação.
Recomenda-se que todas as pessoas, especialmente turistas, com destino às regiões consideradas áreas endêmicas da febre amarela tomem a vacina. As regiões Norte e Centro-Oeste, o estado do Maranhão e oeste dos estados da Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul são os locais de maior risco de se contrair a doença. O ideal é se vacinar com dez dias de antecedência para que o organismo tenha tempo de produzir anticorpos.
Qualquer pessoa pode se vacinar. A dose não apresenta contra-indicações e deve ser tomada a partir dos seis meses de vida nos locais de risco e dos nove meses em áreas indenes. A recomendação é que todos os que estão planejando passar suas férias nas regiões endêmicas da febre amarela procurem os postos de vacinação.

quarta-feira, 30 de abril de 2008

Tiranossauro Rex

O Tiranossauro Rex foi o maior de todos os carnívoros existentes no planeta.
Chegava a medir 14 metros de comprimento e 5,5m de altura! Ou seja, quase quatro vizinhos chatos empilhados, uns em cima dos outros!
Foi batizado de "rex" exatamente por ser tão grande e feroz - essa palavra significa "rei", em latim.
O Tiranossauro tinha dentes de até 20cms, afiados e serrilhados. Se ele perdesse um dentinho desses, não havia problema - outro, novinho, nascia em seu lugar! As mãozinhas desse bicho tinham duas garras finas, e seus pés tinham três dedos, cada um com grandes garras afiadas.
Como todos os outros dinossauros, esse bichinho engraçadinho viveu na Terra durante a Era Mesozóica, entre 230 e 65 milhões de anos atrás.
Hoje não há mais dinossauros por aí, mas há parentes seus que continuam bem vivos: os jacarés e... as aves!

Titanossauro

O titanossauro, ou Titanosaurus sp - seu nome científico - é considerado um dos maiores dinossauros brasileiros.
A espécie media cerca de 12m de comprimento por seis metros de altura e pesava nada mais nada menos do que nove toneladas. Apesar do tamanho, o titanossauro era herbívoro e sua alimentação era feita basicamente de folhas dos topos das árvores.
O titanossauro viveu há cerca de 100 milhões de anos atrás, no período denominado Cretáceo. Paleontólogos já acharam vestígios de sua existência através de fósseis, dentes e ovos em diversas regiões do Brasil e em outros países da América do Sul.